Chorei com a descrição dos gritos da criança ao ser vilmente depositada no carro de um estranho.
Que justiça é esta? Quem somos nós que achamos que os interesses de um homem (posso até não ter em consideração o facto de ele ter ignorado a existência de uma filha quando ela foi concebida) se sobrepõem aos de uma criança? As crianças são verdadeiramente inocentes e é nelas que devemos pensar!
O que vai ser dela? Em que adulta a tornaremos?
O mais provável é ser uma mulher fria, revoltada, desequilibrada e cheia de ódio. Nunca vai
ver aquele homem como pai. O mais certo, diria, é estarmos a condená-la ao sequestro perpétuo, ao isolamento de sangue. E todos nós, que deixámos que isto acontecesse, teremos de o carregar na consciência.
Ardeste, Baltazar! A filha não é tua, nem nunca será.
É pena eu não ser crente, senão esperava até que ardesses no Inferno (desejem-me mal à vontade, porque eu desejo muito mal àquele monstro).
Quando à pequena Esmeralda e aos seus Pais, desejo-lhes o melhor Natal que conseguirem suportar...
Se fosse eu, esperava pela menina. Se percebesse que entregá-la àquele monstro lhe faria mal, eu cá já nem a devolvia... nunca mais...
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