Caiu do céu esta polémica relacionada com o diploma de José Sócrates para a oposição. Da direita a esquerda é vê-los com as mãos erguidas aos céus (quais peregrinos num Santuário) na esperança de que este caso se transforme num novo caso "Lewinsky"...
É certo que Sócrates poderia ter resolvido este imbróglio se, imediatamente a seguir às revelações do Público, mostrasse os seus diplomas, fazendo com que o país voltasse rapidamente à sua monotonia lusitana e ao seu saudosismo salazarista. Mas não. Preferiu adiar o que tem para dizer, promovendo a especulação e as piadas tristes acerca do seu Q.I
Sobre a polémica no interior na Universidade Independente, polémica que parece dar jeito ligar ao diploma de Sócrates, parece não haver dúvidas da existência de uma guerra de facções, no interior da universidade. O mais lamentável é que, como em qualquer guerra, haja vítimas civis. Nesta as vítimas são os actuais e anteriores alunos da faculdade. Os anteriores já se encontram, em teoria, inseridos no mercado de trabalho, sobrando os actuais alunos que são, a meu ver, os mais prejudicados em tudo isto. Perante os factos, surge a questão: O que irá acontecer a estes alunos? E que obrigações terá Estado para com eles?
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