Quarta-feira, 25 de Junho de 2008
Sobre a Pobreza e as Desigualdades

Se eu pudesse passar para o papel aquilo que em que acredito, fá-lo-ia assim:

 

"No entanto, no nosso canto europeu, deveremos fazer tudo o que pudermos, numa estratégia concertada e eficaz, para combater a pobreza - há muito a fazer, se houver vontade política para tanto - e também para reduzir drasticamente as desigualdades sociais. Até porque, como têm estado a demonstrar os países nórdicos - a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia - as políticas sociais sérias estimulam o crescimento, contribuem para aumentar a produção e favorecem novos investimentos. Este é o objectivo geostratégico para o qual deveremos caminhar, se quisermos evitar convulsões e conflitos."

 

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publicado por Carol_k às 21:51
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6 comentários:
De funes, el memorioso a 4 de Julho de 2008 às 00:49
É muito difícil imaginar um disparate maior do que esta proibição da pobreza por lei, proscrevendo-a como violação dos direitos do homem. Depois de muito pensar, só consigo ver um absurdo tão grande, num decreto que revogasse a lei da gravidade, declarando-a ilícita.


De Carol_k a 4 de Julho de 2008 às 14:03
Não há maior disparate do que acreditar num mundo que aceita, com naturalidade, a fome e a miséria. Que eu saiba, a gravidade faz parte da Natureza, tal como ela é. E a Natureza, essa, é justa, equilibrada e democrática (desgraças, maravilhas e génios há-os em todo o lado, em países ricos e pobres, nas famílias ricas e nas mais desafortunadas).


De Funes, el memorioso a 4 de Julho de 2008 às 19:31
Meu caro,

O disparate não consiste na recusa de nos conformarmos com a pobreza. Essa recusa é um imperativo ético.
O disparate consiste em acreditar que o problema da pobreza se resolve fazendo um decreto a declarar que todos passamos a ser ricos.


De Carol_k a 5 de Julho de 2008 às 00:53
A sociedade é tão organizada que não aceita assaltos, agressões nem violações. Infelizmente, leis, tribunais, castigos e reprovações (mesmo que morais, quando um menino tira um brinquedo ao seu amigo) não chegam para nos educar a todos. No entanto, crescemos numa sociedade que nos diz que tudo isto é mau.

E ninguém acredita que um problema se resolve com uma lei. Aqui, penso que estamos de acordo.

Mas um opinião (que deve ser) consensual serve para alguma coisa.


De Funes, el memorioso a 4 de Julho de 2008 às 19:38
Cara Carol K,

Influenciado talvez pelo nome do antigo Papa João Paulo II, associei o seu "nick" ao sexo masculino. As minhas desculpas.


De Carol_k a 5 de Julho de 2008 às 00:55
Estimado Funes,

Não tem por que se desculpar. É o mistério das novas tecnologias .


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