A noite tinha tudo para ser a perfeita. Um estádio magnífico, uma atmosfera vibrante e um objectivo difícil, mas que iria ser alcançado com sangue, suor e empenho.
O Porto foi igual ao meu Porto! Um Porto competitivo, empenhado, lutador, com uma alma gigante, patrocinado pelo sonho daqueles 50 mil portistas que heroicamente aguentaram mais de 120 minutos ao lado dos seus ídolos.
Do onze que tinha avançado antes do jogo, só não jogou Marech . No seu lugar jogou Fucile que e, à semelhança do que tinha feito em Geselkirchen , foi o elo mais fraco, numa equipa em que os 3 mosqueteiros do meio-campo continuam a impressionar pela sua classe.
A exibição foi quase perfeita, esbarrando somente nas mãos e nos pés deste jovem.
O meu porto perdeu, porque foi infeliz e porque Neuer deu uma sapatada nas críticas de que tem vindo a ser alvo. O Porto perdeu, assim como o futebol europeu. Ficou pelo caminho uma equipa que dá espectáculo e que escreve nos relvados o verdadeiro significado da palavra futebol. Resta-nos a certeza de que para o ano lá estaremos de novo. E isso, nem todos o podem dizer.
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