Se eu pudesse passar para o papel aquilo que em que acredito, fá-lo-ia assim:
"No entanto, no nosso canto europeu, deveremos fazer tudo o que pudermos, numa estratégia concertada e eficaz, para combater a pobreza - há muito a fazer, se houver vontade política para tanto - e também para reduzir drasticamente as desigualdades sociais. Até porque, como têm estado a demonstrar os países nórdicos - a Suécia, a Dinamarca, a Finlândia - as políticas sociais sérias estimulam o crescimento, contribuem para aumentar a produção e favorecem novos investimentos. Este é o objectivo geostratégico para o qual deveremos caminhar, se quisermos evitar convulsões e conflitos."
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Segundo esta notícia, 82% dos deputados estavam muito ocupados para debater a Conta Geral do Estado. Era giro se amanhã 82% dos funcionários na minha empresa estivessem demasiado roucos para falar ao telefone...
Hoje é noite de S. João.. Se passar esta noite de folia longe do epicentro são-joanino é péssimo, que dizer de passar esta noite encarcerado na mouraria? O S.João é muito melhor do que o St. António, pois além de ter martelinhos e alhos porros que põem as meninas a chorar das vistas, acontece no Verão! Já o St. António, coitado, além de ter o azar de levar com o número 13 em cima, serve apenas para juntar matrimonialmente uns quantos casais desesperados que já andam a adiar o casamento desde a última grande vitória europeia do Benfica. Além do mais, o St. António não tem Fontainhas, não tem fogo de artifício no Douro, não tem a travessia da Ponte D. Luiz logo após o rebentar do último foguete colorido, nem tem o areal da Foz para a malta se esticar, entornar as últimas gotas de uma super bock já sem gás e receber de olhos franzidos os primeiros raios de sol. O S. António não tem o regresso a casa de lancha, nem tem as padarias da Afurada que, por estes dias, cozem o melhor pão do mundo. O S. João é a minha festa, a festa da minha gente!
Mathaus tinha dito! E Mathaus não só sabe o que diz, como percebe muito de futebol! Mathaus afirmara que o calcanhar de Aquiles da selecção portuguesa era o guarda-redes. As reacções às suas declarações pautaram-se por um chauvinismo ridículo e ignorante, como se Ricardo já não nos tivesse dado provas suficientes da sua incompetência e da sua inaptidão para atingir um nível aceitável. No entanto, Ricardo fez questão de trazer à lembrança de todos os portugueses momentos passados, em que, com as suas argoladas, lançava na lama a esperança e o sonho de uma nação.
Dia 19 de Junho de 2008. Jogo dos quartos de final do Campeonato da Europa de Futebol entre Portugal e a Alemanha. Minuto 62. Livre batido por Schweinsteiger para a pequena área de Portugal. Ricardo, revela-se ainda mais cobarde, mais medíocre e mais incapaz do que alguma vez julguei ser possível. Qual é a equipa do mundo que aguenta ter na sua baliza um ser como este, sem passar por calafrios ou humilhações? Ricardo é o pior guarda-redes do europeu e é, sem dúvida, escandalosa a forma como ainda se mantém como dono da baliza lusa. Tal situação só é possível por termos à frente da selecção nacional um treinador frouxo, iletrado tacticamente, e que baseia as suas escolhas em critérios unicamente morais e de inspiração divina. Scolari já tem as malas feitas, graças à nossa senhora do caravággio! Bem que podia levar com ele o seu "minino quirido"! E que bom que era ver o Ricardo longe da selecção, longe dos ecrãs de televisão e longe dos relvados portugueses. Ricardo, obrigado por teres enterrado o sonho de um país com as tuas próprias mãos! Se tiveres alguma dignidade, palavra cujo significado não deves conhecer, afasta-te de nós! Adeus... Foi um sofrimento ver-te com o número um nas costas!
Hoje é sexta-feira e...
...não estou bem disposta porque Portugal perdeu e não sei por que ansiar durante a próxima semana;
...já li e reli os meus blogs favoritos tantas vezes, que até tenho perdido tempo a ler blogs que detesto só para ver se me irritam e "arrebito" um bocadito;
...nem sequer sorrio com a visão do fim-de-semana, em que vou trabalhar mais do que hoje.
Por isso me pergunto, e já que à sexta o meu estado de espírito costuma ser outro, custava muito que hoje fosse outro dia qualquer e eu não perdesse a oportunidade de me alegrar com qualquer coisita??!!
Sempre ouvi os meus amigos portistas falarem de grandes acontecimentos desportivos protagonizados pelo F.C. Porto não estarem em destaque nos jornais desportivos de Lisboa.
Mas hoje é estranho...
Repare-se na sequência lógica:
Desculpem lá, mas isto é o cúmulo...
... mas é hoje.
Vamos lá, Tuguinhas, que isto de evitar o clímax pelo prazer do quase já não tem piadinha nenhuma!
("Sem malícia!")
Tanto pânico, emergência social, e diz aquele que Portugal tem de ter reservas, "reservas há por lei", diz o outro...
Lembrei-me que isto de o país ter parado durante uns dias, ter entrado em perfeito parafuso, de todos terem achado uma contestação com esta dimensão uma coisa impossível ("nós somos civilizados", o "25 de Abril foi ilegal e hoje não seria possível" e "nos E.U.A. isto não aconteceria") era um belo tema para um livro do nosso Saramago.
Oh Zé, eu gosto dos teus livros. Faz-me lá essa vontade e traz-me, sei lá, um "pato das gargalhadas" que se ria disto tudo. Porque eu, sinceramente, já não sei como...
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