A Madeira é, de facto, um caso único em toda a Europa. O pluralismo democrático que tem caracterizado todos os sistemas políticos europeus nos últimos anos parece estar a perder força na terra de Alberto João.
Pelos vistos, o PSD aprovou um projecto de regimento que restringe os direitos de participação e intervenção dos partidos da oposição, além de pretender proibir a presença de jornalistas nos "passos perdidos" da assembleia regional.
Estas pretensões vão contra a tradição democrática portuguesa e só encontra paralelo, nos últimos tempos, na Venezuela de Chavez , onde curiosamente existem muitos madeirenses. Considero que, além de ser fundamental criticar assumida e ferozmente estas propostas, é também necessário reprovar o silêncio do líder nacional do partido e de todos aqueles que, talvez por viverem num mundo intelectual (de)limitado, continuam a defender e a elogiar o regime de Alberto João. Talvez a única forma de fazer essa gente sentir a gravidade da situação vivida na Madeira seja abolir os debates mensais com a presença do primeiro-ministro e não autorizar a audição de membros do governo nas comissões parlamentares especializadas, tudo medidas cuja implementação não passa de uma utopia no arquipélago.
Fernando Negrão perde as eleições de Lisboa antes de a campanha oficial ter começado. Mais uma grande escolha de Marques Mendes! O vídeo fala por si.
Vergonha! Nojo! Mentiras! São estas algumas das palavras que me assaltam ao ler isto.
Tenho nojo de todas estes acontecimentos, nojo dos protagonistas, nojo dos deficientes mentais que continuam a pactuar com este tipo de práticas .
Todas estas operações são agora descritas como ilegais. Mas o que mais me surpreende é o desplante das mesmas e a impunidade que as patrocina. Tentativas de assassínio, indivíduos utilizados como cobaias involuntárias e detenções ilegais são algumas das peripécias agora tornadas públicas. Acredito que todas estas revelações tenham um objectivo bem definido e ainda mais cobarde. Talvez se pretenda distrair o mundo de todas as outras operações que desenrolam neste exacto momento, mas isso só iremos descobrir dentro de 40 anos, mais coisa menos coisa.
Pessoalmente tenho pena que todas as revelações compreendam somente os abusos praticados entre 1950 a 1970... Havia tanto a dizer sobre algumas operações na América do Sul, sobre golpes de estado ou implantações forçadas da doutrina de Chicago...
Porque as vitórias e as alegrias dos meus amigos são também as minhas,
quero deixar aqui os parabéns ao Ivo e ao Ricardo e desejar-lhes a maior sorte do mundo para a esta nova etapa das suas vidas.
ORGULHO-ME DE VOCÊS! PARABÉNS!
Quem tem um equipamento tão bonitinho, quem tem? Vai assentar muitíssimo bem em grande parte do plantel encarnado. Dizem até que foi o Nuno Ribeiro e o Simão portista que escolheram a farda...
Custa-me ver a preocupação de outros seres mortais que não conseguem encontrar respostas para determinadas questões.
Couceiro diz que não percebe por que razão não deve continuar à frente das selecções mais jovens . Ora perante tal desconhecimento, sou levado a ajudar o pobre homem!
Caro couceiro, tu não deves continuar a liderar as equipas jovens porque....
ÉS INCOMPETENTE!
Este ano vou trair o S.João. Pior do que não estar na cidade num dia como este, é estar na cidade rival. Pois é isso que vai acontecer comigo este ano. Depois de muito reflectir acabei por decidir ficar por Lisboa este fim de semana.
Com a namorada em "Espanha", sem planos especiais, estou a pensar fazer uma maratona de FM. Em homenagem ao meu grande amigo Toni, vou pegar no eterno Vitória e levá-lo à final da liga dos campeões em duas épocas.
Ele há coisas que não consigo perceber. Parece que o "centrão" está de acordo quanto à redução do número de deputados na Assembleia da República. Se tal acontecesse, era ver o óragão mais importante do sistema político português reduzido a dois partidos, bipolarizado.
Acredito que isto sirva na perfeição os interesses de rosas e laranjas, mas tenho dúvidas se a democracia portuguesa ficará a ganhar com este tipo de propostas.
E por que razão deveria esta proposta ser aplicada só no continente?
O último Voo do Flamingo fala de um perversa fabricação de ausência - a falta de uma terra toda inteira, um imenso rapto de esperança praticado pela ganância dos poderosos. O avanço desses comedores de nações obriga-nos a nós, escritores, a um crescente empenho moral. Contra a indecência dos que enriquecem à custa de tudo e de todos, contra os que têm as mãos manchadas de sangue, contra a mentira, o crime e o medo, contra tudo isso se deve erguer a palavra dos escritores.
Mia Couto
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