Não questiono os motivos da greve geral da passada quarta-feira. Grande maioria dos portugueses continuam a ver o seu poder de compra diminuir e, por consequência, as suas condições de vida a degradarem-se a uma velocidade demasiado elevada.
Mas o simples facto da escolha da data da greve poder estar ligada à agência política de um partido da oposição, faz-me ambicionar por sindicatos ideologicamente fortes, defensores dos direitos dos trabalhadores, mas totalmente independentes dos partidos políticos. A história do sindicalismo português mistura-se com a história dos partidos, mas é chegada a altura de mudar o seu curso. Acredito que, se assim fosse, os sindicatos seriam mais fortes e teriam maior influência na vida política e social.
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