Um capítulo que terminou, depois de muitas páginas lidas. Um percurso que se dividiu e um destino que deixou de ser comum.
Desta forma assinalo o fim do (meu) 14 de Março, permitindo a inauguração de um 26 de Maio, um 4 de Agosto ou uma outra data qualquer. Aos caros leitores e amigos, de quem sempre gostei de ouvir opiniões, ao Ricardo, com quem tanto tempo partilhei o horizonte, e a todos os curiosos... Obrigada pelas palavras e pelas leituras.
Foi sem dúvida um prazer (re)viver este dia na companhia de todos. E debater, discutir, irritar e perturbar... E concordar, elogiar, declarar...
Até sempre.
Carolina
Hoje há Taça da Liga, em Guimarães! Frente a frente as famosas equipas para quem a vitória no terreno de jogo não passa de uma mera brincadeira, pois o verdadeiro mérito desportivo e a honra aos vencedores serão atribuídos pelas secretarias e pelos tribunais. Partindo destes factos, o jogo desta noite será tudo menos interessante. Ainda para mais, um dos intervenientes no duelo vive mergulhado numa azia extrema, depois dos dois tiros da armada trofense, no passado domingo. Mas a equipa da casa não estará melhor. Arrisco mesmo dizer que os vimaranenses ainda não se refizeram do desprezo com que foram tratados por todas as instâncias da UEFA, em Agosto, além de andarem com saudades das boas alianças e dos bons jogadores que recebiam por empréstimo.
Arriscava mesmo dizer que, se a azia fosse uma doença contagiosa, as autoridades sanitárias nacionais deveriam aproveitar o momento em que as duas equipas se encontrassem no interior dos balneários para as colocar em quarentena. Confesso que a ideia faz-me sorrir... Mas o meu sorriso, apesar de bonito e extremamente sexy, não é o mais importante. Se esta quarentena fosse efectivamente decretada e fosse extensiva a todas as outras competições nacionais (nas competições internacionais não me parece que fosse relevante), o futebol português tornar-se-ia mais saudável.
Um abraço bem musculado para todos!
PS: abraço ainda mais musculado para um benfiquista que foi fazer 50 km para ir ver isto e para um vitoriano que irá sofrer a 350 km de distância!
É dia 24 de Dezembro. Agora, é esperar que a minha listinha (ver abaixo) tenha sido tida em consideração, que eu não quero chegar ao dia de amanhã sem um Duplex, por ex.
A todos os nossos amigos, leitores e a este e aquele curiosos que passam por aqui, o 14 de Março deseja um Natal cheio de alegria, paz, ternura... Enfim, muita saudinha cheia de calorias!!
Chorei com a descrição dos gritos da criança ao ser vilmente depositada no carro de um estranho.
Que justiça é esta? Quem somos nós que achamos que os interesses de um homem (posso até não ter em consideração o facto de ele ter ignorado a existência de uma filha quando ela foi concebida) se sobrepõem aos de uma criança? As crianças são verdadeiramente inocentes e é nelas que devemos pensar!
O que vai ser dela? Em que adulta a tornaremos?
O mais provável é ser uma mulher fria, revoltada, desequilibrada e cheia de ódio. Nunca vai
ver aquele homem como pai. O mais certo, diria, é estarmos a condená-la ao sequestro perpétuo, ao isolamento de sangue. E todos nós, que deixámos que isto acontecesse, teremos de o carregar na consciência.
Ardeste, Baltazar! A filha não é tua, nem nunca será.
É pena eu não ser crente, senão esperava até que ardesses no Inferno (desejem-me mal à vontade, porque eu desejo muito mal àquele monstro).
Quando à pequena Esmeralda e aos seus Pais, desejo-lhes o melhor Natal que conseguirem suportar...
Se fosse eu, esperava pela menina. Se percebesse que entregá-la àquele monstro lhe faria mal, eu cá já nem a devolvia... nunca mais...
Depois de largas semanas afastado destas paragens, estou de regresso. Confesso que havia pensado "postar" apenas em 2009, mas resolvi voltar mais cedo uma vez que a actualidade nacional nos tem brindado com assuntos verdadeiramente espectaculares. E para saudar o meu regresso, a música do ano:
É um facto. A Manela não tem jeito pá coisa. Não tem o dom da palavra do Sócrates, não sabe puto de retórica e não faz ideia de como conquistar as pessoas. No fundo, coitada, ela estava bem era calada.
Mas isso não impede que me irrite profundamente o oportunismo de TODOS, sem excepção, que fingem não entender o que ela disse (valha-me S. Barnabé! Estes podem não ser engenheiros nem grandes génios, mas acabaram o ciclo!), que descontextualizam a frase sem qualquer tipo de vergonha, que usam frases daquelas mesmo moralistas (a palavra "repudiar" é a favorita) para tentar que o povinho ache que ela estava mesmo a sugerir que se fizesse um intervalo na democracia.
Sr. Primeiro Ministro, sr. Alberto Martins, restante carneirada do CDS, do PCP, do BE, do raio que os parta, deixem de usar os dentes todos para mentir e tentar ganhar mais uns votos. Que hipocrisia extrema...!
A minha solidariedade para com Manuela Ferreira Leite. Não, não gosto dela, mas não suporto mentiras e que tentem fazer de mim parva.
Desta vez, Manela, tens razão e estou contigo.
Pois é, o meu companheiro de blog, de luta (e também de cama, vá) e eu estamos praticamente Jet 7. O meu famoso primo DJ Miguel Rendeiro casou-se ontem e nós fomos vê-los a dar o nó.
Uma festa bonita, com algum requinte e uma ou outra cara famosa (o Alvim este lá!!! Sim, o Fernando Alvim, que eu ouço e vejo há anos! Foi, conversou muito e deu-nos boa música! Mas a Merche não foi) e agora uma notícia no jornal. Faltou referência aos convidados de honra...
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A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada
Quando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério.
A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada.
Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.
Em Visão, por Ricardo Araújo Pereira, Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008
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